A pesquisa ouviu mais de 23 mil pessoas, com idades entre 18 e 74 anos, em 30 países, por meio de entrevistas online. Esta é a terceira edição do estudo, iniciado em 2023.
O levantamento, chamado de AI Monitor, também apontou uma queda na expectativa de mudança no ambiente de trabalho: em 2024, 73% dos brasileiros achavam que a IA alteraria a forma como trabalham. Em 2025, esse número caiu para 61%.
Para Diogo Cortiz, colunista do UOL, a mudança de percepção está ligada ao aumento do uso das ferramentas no cotidiano e conscientização de suas limitações.
As pessoas começaram a usar mais a IA e passaram a enxergar que ela faz um monte de coisas, mas também não faz outro monte de coisas que são fundamentais para determinadas funções
Diogo Cortiz
Outra pesquisa, realizada pelo Datafolha, apontou que o receio em relação à inteligência artificial é maior entre pessoas com menor escolaridade. Entre os entrevistados com ensino fundamental completo, 61% disseram temer que a IA afete seus empregos, número que cai para 48% entre aqueles com ensino superior.
A pessoa com grau mais baixo de escolaridade tende a desempenhar tarefas menos intelectuais. O que a gente vê no processo de automação é justamente a IA chegando para automatizar tarefas que são intelectuais, mas repetitivas. Essa automação vai chegar primeiro para a galera que faz esse tipo de atividade do que, por exemplo, para um frentista ou para uma diarista
Diogo Cortiz
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