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Após usar US$ 290 mi para ajudar a eleger Trump, Musk diz que vai gastar menos com eleições

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O bilionário Elon Musk disse nesta terça-feira (20) que planeja gastar “muito menos” dinheiro para financiar campanhas eleitorais após destinar mais de US$ 290 milhões (cerca de 1,6 bilhão de reais) para apoiar candidatos republicanos antes das eleições americanas de 2024.

“Se eu vir uma razão para gastar dinheiro em política, eu o farei”, afirmou durante uma videoconferência à margem do Fórum Econômico do Catar transmitida pela agência Bloomberg, “mas, por enquanto, não vejo”.

Musk é a pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio estimado em US$ 423 bilhões (cerca de R$ 2,3 trilhões), segundo o site da revista Forbes, quase o dobro do segundo da lista, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg (com cerca de R$ 1,2 trilhão).

Ele havia dito que ficaria fora da eleição de 2024, mas se tornou um dos maiores doadores individuais da história dos Estados Unidos, contribuindo com cerca de US$ 300 milhões para Donald Trump e outros republicanos, segundo registros oficiais.

Após o sucesso eleitoral de Donald Trump -a quem Musk direcionou a maior parte de seu apoio financeiro- e a obtenção da maioria republicana na Câmara dos Deputados, o chefe da Tesla se envolveu, em março, em uma eleição local em Wisconsin.

Apoiou economicamente o republicano Brad Schimel, candidato a um assento na Suprema Corte desse estado no norte dos Estados Unidos, cuja eleição teria inclinado a balança da instância para a direita.

Nos EUA, ao contrário dos juízes federais, os magistrados locais são eleitos e quase todos têm uma filiação política conhecida. Os juízes federais, por outro lado, são nomeados pelo poder Executivo, que é guiado, em partes, por suas afinidades políticas.

O apoio de Musk e de Trump não foi suficiente para que Schimel fosse eleito. Ele foi derrotado pela democrata Susan Crawford, eleita para um mandato de 10 anos.

No começo do novo governo Trump, Musk teve um papel ativo no comando do Departamento de Eficiência Governamental (Doge), que implementou cortes drásticos em gastos e promoveu demissões de servidores públicos federais.

Mesmo assim, não conseguiu atingir nem uma fração das economias prometidas. O bilionário reconheceu que o Doge ficou aquém das metas e que os cortes geraram economia inferior à esperada.

Em abril, disse que passaria menos tempo em Washington para focar na Tesla, sua empresa de veículos elétricos, após queda nas vendas e nas ações preocupar investidores.

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