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Viúva de Charlie Kirk se pronuncia após assassinato do marido

A esposa de Charlie Kirk, o ativista conservador assassinado durante um debate universitário diante de centenas de pessoas, na Universidade Utah Valley, na quarta-feira, declarou, na sexta-feira, que “ninguém esquecerá o nome” do marido e que continuará seu legado.

Em uma transmissão ao vivo a partir da sede da organização de Kirk, a Turning Point USA, Erika Kirk agradeceu não apenas aos socorristas que tentaram salvar a vida do ativista de 31 anos, mas também ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao vice-presidente, JD Vance, e à segunda-dama, Usha Vance, pelo apoio.

“Senhor presidente, meu marido amava o senhor e sabia que o senhor também o amava. Amava de verdade. A amizade de vocês era incrível. O senhor o apoiou muito, assim como ele sempre apoiou o senhor”, disse, em lágrimas.

Ao lado da cadeira vazia do marido e diante de um púlpito com a inscrição “que Charlie seja recebido nos braços misericordiosos de Jesus, nosso Salvador”, Erika Kirk destacou que, “acima de tudo, Charlie amava seus filhos”, um menino de um ano e uma menina de três anos.

“Quando cheguei em casa ontem à noite, nossa filha correu para os meus braços… e disse: ‘Mamãe, senti sua falta.’ Eu respondi: ‘Também senti sua falta, querida.’ Ela perguntou: ‘Onde está o papai?’ O que se diz a uma criança de três anos? Eu respondi: ‘Querida, o papai te ama muito. Não se preocupe. Ele está em uma viagem de trabalho com Jesus’”, contou.

“A todos que estão ouvindo nesta noite em toda a América, o movimento que meu marido construiu não vai morrer. Não vai morrer, eu me recuso a deixar isso acontecer… Todos nós nos recusaremos a deixar isso acontecer. Ninguém esquecerá o nome do meu marido, e eu vou garantir isso. Esse movimento se tornará mais forte, mais ousado, mais alto e maior do que nunca. A missão do meu marido não vai acabar”, afirmou.

Dirigindo-se aos “malfeitores”, Erika Kirk alertou: “Se vocês achavam que a missão do meu marido era poderosa antes, não fazem ideia do que acabaram de desencadear neste país e no mundo. Não fazem ideia do fogo que acenderam dentro desta esposa; os gritos desta viúva ecoarão pelo mundo como um grito de guerra.”

Erika Kirk revelou ainda que a turnê do marido pelos campi universitários dos Estados Unidos continuará, assim como seu podcast, sem dar mais detalhes.

“Meu marido deu a vida por mim. Pela nossa nação. Pelos nossos filhos. Ele demonstrou o amor verdadeiro e definitivo da aliança. Nunca terei palavras para descrever a perda que sinto no meu coração”, disse.

E acrescentou: “Charlie, eu prometo: nunca deixarei o seu legado morrer, querido. Não deixarei. Prometo que farei da Turning Point USA a maior força que esta nação já viu.”

Quem era Charlie Kirk?
Charlie Kirk era um forte defensor do direito à posse de armas, se opunha firmemente ao aborto, criticava os direitos das pessoas transgênero e propagava afirmações falsas sobre a Covid-19.

O jovem conservador, que teve papel fundamental na reeleição de Trump, foi baleado fatalmente na primeira parada da turnê The American Comeback Tour, durante o painel Prove Me Wrong (Prove que estou errado, em tradução livre), enquanto respondia a uma pergunta sobre violência armada e pessoas transgênero.

Trump anunciou que concederá a Kirk a Medalha Presidencial da Liberdade – a mais alta honra civil do país – postumamente, afirmando que seu aliado era um “gigante de sua geração e um defensor da liberdade”.

JD e Usha Vance, por sua vez, viajaram até Salt Lake City, em Utah, na quinta-feira, para buscar o caixão de Kirk e levá-lo para Phoenix, no Arizona, a bordo do avião vice-presidencial, o Air Force Two.

Tyler Robinson, um jovem de 22 anos acusado de assassinar Kirk, foi capturado ontem. Segundo as autoridades, um familiar o denunciou após o rapaz sugerir que havia cometido o crime.

Trump também já declarou que pretende comparecer ao funeral de Kirk, que deve acontecer no Arizona na próxima semana.

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