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Trump sugere que Ucrânia pode não sobreviver à guerra contra a Rússia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou em uma recente entrevista que a Ucrânia pode não resistir à guerra contra a Rússia, mesmo que continue recebendo apoio militar e financeiro de Washington.

A afirmação foi feita durante sua participação no programa Sunday Morning Futures, da Fox News, quando questionado sobre sua decisão de suspender a ajuda a KIEV e os comentários do presidente da Polônia, Andrzej Duda, que alertou: “Sem o apoio americano, a Ucrânia não sobreviverá”.

“Bem, pode não sobreviver de qualquer forma”, respondeu Trump. “Mas temos alguns pontos fracos com a Rússia. Vocês sabem, são preciso dois”, acrescentou, insinuando que uma solução para o conflito depende de ambas as partes.

A relação entre Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem se tornado cada vez mais tensa. Recentemente, durante uma reunião na Casa Branca, Trump acusou Zelensky de buscar apenas os benefícios oferecidos pelos EUA sem demonstrar suficiente gratidão pelo apoio prestado. O encontro, que também contou com a presença do vice-presidente JD Vance, terminou com o ucraniano sendo convidado a deixar a Sala Oval.

Após o episódio, o governo norte-americano anunciou o corte no fornecimento de armas e informações estratégicas para a Ucrânia, em uma tentativa de pressionar Kyiv a aceitar os termos impostos pelos EUA para negociações de paz com a Rússia.

Encontro com autoridades sauditas e norte-americanas
Enquanto tenta driblar as pressões, Zelensky se reúne nesta segunda-feira (11) com o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman. Já na terça-feira (12), uma delegação ucraniana de alto nível participará de um encontro com representantes do governo norte-americano em Jeddah, na Arábia Saudita.

A comitiva ucraniana será composta pelo ministro das Relações Exteriores, Andriy Sibiga; pelo ministro da Defesa, Rustem Umerov; pelo chefe do gabinete presidencial, Andriy Yermak; e por um dos principais assessores militares de Zelensky, Pavlo Palisa.

Do lado dos EUA, a delegação será liderada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e contará com a participação do conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, e do enviado especial do governo para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

O encontro ocorre em meio à crescente pressão internacional para que a Ucrânia e a Rússia iniciem negociações formais para um cessar-fogo.
 

 

Leia Também: Rússia não quer acabar com a guerra e fez “um dos ataques mais brutais”

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