“Vamos tornar nossas cidades muito, muito seguras. Chicago está um caos (…) por isso provavelmente será a próxima”, declarou o presidente dos Estados Unidos a partir do Salão Oval, acrescentando que as forças de segurança federais “também irão ajudar Nova York”.
Ainda hoje, Trump declarou Washington como “uma cidade segura” e reivindicou o sucesso do envio da Guarda Nacional e do FBI para reduzir a criminalidade.
“Washington, D.C. voltou a ser uma cidade segura!”, proclamou Trump nas redes sociais, citado pela agência de notícias espanhola Europa Press.
O presidente norte-americano havia enviado a Guarda Nacional e o FBI para a capital, também governada por democratas, há duas semanas, alegando que as autoridades locais não conseguiam lidar com a criminalidade.
No anúncio de hoje, o republicano disse que pretende fazer o mesmo em Chicago e Nova York, sem dar detalhes sobre quando as forças seriam enviadas.
As autoridades da cidade, lideradas pela prefeita democrata Muriel Bowser, afirmaram que a criminalidade já estava em queda antes da operação de segurança, que classificaram como uma manobra de propaganda autoritária de Trump.
“As multidões estão voltando, o ânimo está alto e nossa Guarda Nacional e a Polícia de D.C. estão fazendo um trabalho fantástico”, afirmou Trump na mensagem.
O presidente disse que as forças de segurança “não estão brincando” e que a cidade “não registrou homicídios em uma semana”.
Ele citou o sindicato local da polícia, que apoiou desde o início a versão presidencial de que o crime estava fora de controle em Washington.
Trump exigiu que Bowser parasse de “divulgar números falsos e extremamente imprecisos”.
Caso a prefeita não o faça, Trump ameaçou que “coisas muito ruins poderão acontecer”, incluindo a possibilidade de o governo federal assumir totalmente a administração da cidade de 700 mil habitantes.
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