O cenário é tão novo que não existe, por enquanto, nem uma forma de nomear o sucessor do SEO. Há três concorrentes: GEO (otimização para motores generativos), AEO (otimização para motores de respostas) e AIO (otimização para inteligência artificial).
No fim, é a mesma coisa. Está todo mundo falando de ChatGPT
Diogo Cortiz
A startup Profound resolveu apostar num serviço que analisa como uma marca aparece nas respostas do ChatGPT. Para isso, dispara milhões de interações. A partir da análise dos resultados, sugere conteúdos que podem melhorar a presença daquela empresa nas conversas com o bot.
É um jeito mais tradicional, mas também mais braçal e obviamente usa muita IA para fazer isso
Helton Simões Gomes
Deu certo com uma das clientes da Profound. Uma empresa percebeu que era pouco mencionada em respostas do ChatGPT e passou a produzir conteúdo sobre um nicho onde atuava de forma marginal — justamente porque, até então, não valia o esforço para ranquear no Google. A ideia era ser “vista” pelo chatbot, mesmo sem depender de boas posições nos mecanismos de busca tradicionais.
Em paralelo, pesquisadores e empresas têm testado alguns macetes. Himabindu Lakkaraju, professora assistente em Harvard, publicou um estudo mostrando táticas de empresas para influenciar os grandes modelos de IA de forma sutil. Em parceria com o pesquisador Aounon Kumar, ela usou “sequências de texto estratégicas”, lidas apenas por inteligências artificiais, para manipular o comportamento dos chatbots. Assim, levou os chats a recomendar marcas específicas.
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