Na mesma semana, os governos federais de Brasil e Estados Unidos editaram, cada qual a sua maneira, regras para a inteligência artificial —um projeto de lei, no caso brasileiro; uma ordem diretiva, no americano.
Na forma e no conteúdo, os movimentos mostram que, quando se trata da tecnologia do momento, a ‘química’ entre Lula e Trump acaba no momento em que regras para ChatGPT, Gemini e companhia começam a ser construídas.
De um lado, a Casa Branca ameaça uma guerra judicial contra os 50 estados norte-americanos por ocuparem o vácuo regulatório da administração federal e criarem regras para IA —movimento que já possui inimigos no Congresso americano. Do outro, o Palácio do Planalto toma as rédeas da situação ao dar poderes para a ANPD regular, fiscalizar, sancionar e desenvolver a AI —ou seja, sustenta-a no posto ao qual ela será alçada por uma iniciativa na reta final de tramitação na Câmara dos Deputados. Por onde quer que se veja, são visões bem distantes da “petroquímica” que Lula disse ter rolado com Trump.













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