Além da ação sobre as águas, estudos apontam que diversos organismos também reagem à luz lunar. A claridade crescente pode modificar o comportamento de espécies marinhas e animais noturnos, como corais, moluscos, aves migratórias e tartarugas marinhas.
Aspectos científicos
A Lua é o único satélite natural da Terra, com diâmetro de aproximadamente um quarto do planeta. Sua distância média é de 384.400 km, variando devido à órbita elíptica: cerca de 363 mil km no perigeu e até 405 mil km no apogeu.
A percepção da iluminação muda conforme o hemisfério: no Sul, a parte iluminada da crescente aparece à esquerda; no Norte, à direita — diferença que se explica pelo ângulo de observação do observador.
Outro fenômeno é a rotação síncrona, que faz a Lua girar em torno de si mesma na mesma velocidade em que orbita a Terra. Isso explica por que vemos sempre a mesma face, enquanto o lado oposto — chamado equivocadamente de “oculto” — também recebe luz solar, mas só pode ser visto com tecnologia espacial.
Apesar da forte influência nas marés, a gravidade lunar não é suficiente para causar efeitos diretos no corpo humano. Por isso, não há comprovação científica de que suas fases interfiram no humor, saúde ou ciclos biológicos das pessoas.
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