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Netanyahu diz que ataque ao Irã ‘mudará a história’

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou a ofensiva dos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas, liderada pelo presidente americano Donald Trump. O ataque ocorreu na noite de sábado (21) e mirou três locais estratégicos: Fordow, Natanz e Esfahan.

Segundo ele, a ação americana “mudará a história” e representa um avanço rumo à paz por meio da força.

“Presidente Trump, obrigado por sua decisão ousada de mirar no Irã. Isso vai mudar a história (…) os Estados Unidos fizeram o que nenhum outro país no mundo poderia fazer”, afirmou Netanyahu em um pronunciamento oficial. O premiê destacou que a operação americana superou as expectativas e reafirmou a aliança entre os dois países.

Segundo Trump, o ataque teve como principal alvo o complexo de Fordow, considerado o coração do programa nuclear iraniano. Em uma postagem na Truth Social, o presidente americano escreveu: “Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan. Todas as aeronaves retornaram em segurança.”

Netanyahu ressaltou que a ação americana reflete a parceria estratégica entre Israel e os Estados Unidos. “O presidente Trump e eu sempre dissemos: paz através da força. Primeiro vem a força e depois a paz. E hoje o presidente Trump e os Estados Unidos agiram com muita força. Que Deus abençoe a América e Israel e também a nossa aliança inquebrantável”, completou.

Reação do Irã e impacto regional
Após o ataque, a TV estatal do Irã exibiu um gráfico intitulado “Dentro do alcance de fogo do Irã”, destacando bases americanas no Oriente Médio como potenciais alvos. Durante a transmissão, um comentarista afirmou que “todo cidadão americano ou militar na região é agora um alvo legítimo”.

O ataque americano acontece em meio a mais de uma semana de confrontos entre Israel e Irã, que incluíram bombardeios mútuos e ataques aéreos. Trump já havia sinalizado que poderia intervir diretamente no conflito, retomando sua política de “pressão máxima” contra o Irã para forçar negociações sobre armas nucleares.

Especialistas em segurança internacional consultados pelo g1 afirmam que a entrada dos EUA no conflito pode expor fragilidades internas do Irã. Segundo Priscila Caneparo, doutora em Direito Internacional, “os Estados Unidos são os únicos no cenário mundial capazes de neutralizar o programa nuclear iraniano devido ao seu poderio militar”.

Na última semana, Trump também afirmou ter o “controle do céu do Irã” e revelou que monitorava o líder iraniano Ali Khamenei, indicando que sua paciência com Teerã estava no limite.

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