A história por trás da criação
O CudaJet nasceu da imaginação de Archie O’Brien, empreendedor britânico de 28 anos. A ideia surgiu em 2017, durante férias em Koh Tao, na Tailândia, enquanto ele praticava mergulho livre. Na época estudante de design de produtos na Universidade de Loughborough (Inglaterra), O’Brien percebeu que poderia criar algo para se mover mais rápido debaixo d’água.
A primeira versão foi improvisada: um protótipo preso às costas com fita adesiva. Com o tempo, ele pesquisou sistemas de propulsão, aperfeiçoou o projeto e dedicou cerca de 30 mil horas ao desenvolvimento. O resultado é um equipamento leve o suficiente para ser carregado nas costas, mas potente para garantir uma experiência tridimensional única no oceano.
Desafios e concorrência no mercado
Como qualquer atividade extrema, o uso do CudaJet exige cuidados: saber equalizar os ouvidos, controlar a respiração e ficar atento à carga da bateria e à temperatura de armazenamento. O’Brien afirma que outros dispositivos até permitem nadar rapidamente, mas nenhum combina potência e portabilidade como o seu jetpack.
Concorrentes já surgem, como o XiaoTun, desenvolvido em Hong Kong e em busca de financiamento no Kickstarter. O mergulhador Dom Robinson, do canal do YouTube Deep Wreck Diver, testou um modelo similar e destacou que, embora divertido, o equipamento demanda habilidade para prender a respiração e só funciona totalmente submerso. Isso pode dificultar para usuários menos experientes atingirem o desempenho visto nos vídeos promocionais.
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