A Meta ficou para trás na IA generativa, dominada pela OpenAI desde o lançamento do ChatGPT e pelo Google. Todos os líderes do setor almejam criar uma IA chamada “geral”, ou “superinteligência”, com capacidades cognitivas superiores às dos seres humanos, capaz de fazer descobertas científicas e criar tecnologias.
“A primeira [rede de informática], que chamamos de Prometheus, entrará em operação em 2026. Também estamos construindo a Hyperion, que poderá atingir uma capacidade de 5 gigawatts ao longo dos anos”, disse Zuckerberg.
Uma potência de 5 gigawatts equivale ao consumo anual de eletricidade de entre 1 milhão e 4 milhões de lares americanos, que estão entre os que mais consomem energia no mundo.
No mês passado, a gigante das redes sociais desembolsou mais de US$ 14 bilhões para adquirir 49% do capital da Scale AI, especializada em preparar os dados usados para desenvolver modelos de IA. Segundo o chefe da OpenAI, Sam Altman, a Meta também ofereceu um bônus contratual de mais de US$ 100 milhões a “muitos” funcionários de sua empresa, e um valor semelhante em salário anual.
Em memorando interno, Zuckerberg confirmou que sete deles haviam mudado de empresa, assim como o diretor-geral da Scale AI, Alexandr Wang, e funcionários da Anthropic e do Google.
O grande modelo de IA da Meta mais recente, Llama 4, lançado em abril, decepcionou. Ele fica atrás dos pesos pesados americanos, chineses e franceses no ranking criado pela plataforma de avaliação independente LMArena sobre programação, e atrás do seu antecessor Llama 3 na interface de texto.
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