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Mais de 100 mortos e 200 feridos na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas

Mais de 100 palestinos foram mortos e outros 200 ficaram feridos em ataques israelenses na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, informou nesta quinta-feira o Ministério da Saúde do enclave, que é controlado pelo grupo extremista Hamas.

Segundo os registros hospitalares divulgados no relatório diário das autoridades locais, 103 corpos chegaram aos necrotérios da Faixa de Gaza durante a quarta-feira, enquanto 219 feridos receberam atendimento em centros de saúde do território.

Com base em dados considerados confiáveis pela ONU, o ministério informou que pelo menos 56.259 pessoas morreram e mais de 132 mil ficaram feridas desde o início da ofensiva israelense contra Gaza, após os ataques realizados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023.

De acordo com fontes médicas citadas pela agência espanhola EFE, entre os mortos nas últimas 24 horas estão ao menos 45 vítimas de uma série de ataques à Cidade de Gaza, capital do enclave, incluindo sete integrantes de uma mesma família.

Além disso, outras 12 pessoas teriam sido mortas por disparos israelenses enquanto buscavam ajuda em pontos de distribuição de alimentos administrados pela Fundação Humanitária de Gaza (FHG), no sul e centro da Faixa de Gaza, segundo as mesmas fontes.

Desde o início das operações da FHG — uma organização apoiada por Israel e pelos Estados Unidos para distribuir alimentos no enclave —, no fim de maio, mais de 500 palestinos teriam sido mortos por tiros israelenses próximos aos pontos de distribuição de ajuda humanitária, de acordo com o Ministério da Saúde local.

Na noite de quarta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou ter dado ao Exército israelense um prazo de 48 horas para apresentar um novo plano de gestão da ajuda humanitária no norte de Gaza, região onde, segundo ele, o Hamas estaria se apropriando dos recursos.

O norte da Faixa de Gaza, aliás, foi excluído da operação da FHG. Atualmente, é a própria população dessa região que intercepta os poucos caminhões autorizados pelas autoridades israelenses a entrar com ajuda — principalmente os da ONU — e retira os suprimentos diretamente dos veículos. Essas situações, por vezes, resultam em episódios de violência.

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