Em outubro, o TJ-SP derrubou as cláusulas de exclusividade. O juiz Fábio Henrique Prado de Toledo disse que a conduta da 99Food era ilícita e que violava “princípios constitucionais e legais da concorrência”. A 99 informou que vai recorrer e afirmou que contratos de exclusividade parcial são importantes para competir contra um player que tem 80% do mercado —caso do iFood.
Questionado sobre as brigas judiciais no país, o executivo da empresa diz que isso mostra a atratividade do setor de delivery. “O Brasil é um mercado de mais de US$ 10 bilhões, e a competição deve ser saudável. Quando consumidores e restaurantes têm escolha, isso traz benefícios para todos a longo prazo. Ganha quem oferecer os melhores preços”, disse Tony Qiu, presidente de operações internacionais da Keeta, durante coletiva de imprensa.
Mercado de delivery está aquecido. A 99Food reestreou no Brasil, enquanto a Meituan, com a Keeta, está chegando aos poucos. A 99 disse que investiria R$ 1 bilhão no país, e a Meituan informou que investiria R$ 5,6 bilhões em 5 anos no Brasil. O líder iFood disse que vai investir R$ 17 bilhões até março de 2026, enquanto a Rappi informou que faria um aporte de R$ 1,4 bilhão no mercado brasileiro até 2028.
Meituan chega ao Brasil com a fama de ser a maior empresa de entregas do mundo. Em seu continente de origem, a Ásia, conta com 770 milhões de clientes, tendo acumulado uma receita global de US$ 46 bilhões no ano passado.














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