“Na prática, as cláusulas foram criadas especificamente para impedir a entrada da Keeta no Brasil, sufocando a concorrência, fechando o mercado e reduzindo a inovação”, afirmou a empresa chinesa, que anunciou em maio investimentos de R$ 5,6 bilhões no Brasil.
O anúncio do processo da Keeta veio dois dias depois que a 99 afirmou que metade de seu investimento de R$1 bilhão no segmento de delivery de comida no Brasil será direcionado à capital paulista e a cidades da região metropolitana, como Guarulhos, Osasco, Santo André e São Bernardo do Campo.
A 99 diz que suas práticas são legais e amplamente utilizadas no mercado de delivery de alimentos no país, uma vez que são baseadas no acordo de 2023 do Cade com o iFood – líder do setor no país – que estabelece limites de exclusividade.
Esses limites incluíram o compromisso de manter o volume total de negócios atrelado a restaurantes exclusivos na plataforma em, no máximo, 25% do valor bruto de mercadorias (GMV) total registrado pela plataforma no Brasil.
“Como parte de nossa estratégia de lançamento e crescimento para entrar novamente no mercado brasileiro, que é totalmente concentrado, estamos implementando uma estratégia comercial em camadas para proteger a nossa participação em um cenário altamente competitivo”, afirmou a 99Food em nota recente.
Procurada para comentar a ação da Keeta desta quinta-feira, a 99, não retornou de imediato.
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