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Israel aumenta pressão no sul do Líbano e mata 3 em novos ataques

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Três pessoas morreram neste sábado (8) em ataques aéreos israelenses no Líbano, de acordo com informações publicadas pelo Times of Israel e pela rede Al Jazeera.
Em um dos ataques, dois irmãos da cidade de Shebaa foram atingidos enquanto dirigiam em uma estrada nas encostas do Monte Hermon, no sudeste do Líbano.

O Exército de Israel confirmou ter realizado a ação e afirma que os irmãos eram contrabandistas das Companhias de Resistência Libanesa, um grupo aliado ao Hezbollah. Outro ataque a um carro na vila de Baraashit, no sul do país, matou uma pessoa e feriu quatro. As informações são do Times of Israel.

Além disso, um drone israelense atingiu um carro perto do hospital Salah Ghandour, na cidade de Bint Jbeil, no sul do país, ferindo sete pessoas, de acordo com a Al Jazeera.

A União Europeia condenou os ataques israelenses em uma declaração no sábado.

Na quinta (6), o Exército de Israel anunciou que iniciou uma nova série de bombardeios no sul do Líbano contra o que afirma serem “alvos militares do Hezbollah”, que por sua vez defendeu seu “direito de defesa” e rejeitou qualquer diálogo político com Tel Aviv.

Simultaneamente à guerra de Gaza iniciada em outubro de 2023, o grupo xiita pró-irã e Israel travaram um conflito que se intensificou em setembro de 2024, quando o Exército israelense bombardeou centenas de alvos no Líbano e matou, entre outros, o histórico líder da milícia, Hassan Nasrallah.

Apesar do cessar-fogo que, em novembro de 2024, encerrou o confronto, os militares israelenses continuam realizando ataques regulares e mantêm tropas em cinco pontos no sul do libanês.

Em outubro de 2025, a ONU afirmou que pelo menos 103 civis já foram mortos no Líbano desde que o cessar-fogo entrou em vigor. A Força Interina das Nações Unidas no país chegou a anunciar que o Exército israelense lançou granadas perto de suas forças de paz e instou Tel Aviv a interromper tais ataques.

Historicamente, o Exército libanês tem permanecido à margem dos conflitos com Israel. No dia 30, no entanto, o presidente Joseph Aoun ordenou que seu Exército reagisse a qualquer incursão no sul do país. A diretriz foi uma resposta à ação de militares israelenses que cruzaram a fronteira durante a noite e mataram um funcionário municipal na sede da prefeitura da cidade de Blida.

Por sua vez, o Hezbollah afirmou ser contra “qualquer negociação política com Israel”, país com o qual o Líbano segue tecnicamente em estado de guerra, e estimou que tal negociação não serviria “ao interesse nacional”.

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