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Israel ataca áreas de deslocados em Gaza e mata civis e crianças

Novos ataques aéreos de Israel atingiram, na madrugada desta quinta-feira (1º), tendas e regiões residenciais em áreas de deslocados palestinos na Faixa de Gaza. Segundo a rede Al Jazeera, ao menos quatro locais diferentes foram bombardeados desde a meia-noite, no horário local.

Na Cidade de Gaza, dois ataques ocorreram nas zonas norte e sul, resultando na morte de ao menos cinco pessoas. Um dos alvos foi uma tenda improvisada usada por deslocados, enquanto o outro atingiu um edifício residencial. Imagens que circulam nas redes sociais mostram as equipes de resgate tentando conter um incêndio no prédio atingido, com escombros espalhados pelo chão.

Veja o vídeo na galeria acima

Em Deir el-Balah, no centro do território palestino, um ataque com drones matou uma família inteira — um homem, uma mulher e duas crianças. Já em al-Mawasi, a oeste de Khan Younis — considerada uma das “zonas seguras” destinadas a abrigar civis deslocados — ao menos duas pessoas morreram. O número de feridos ainda não foi informado.

Ataques durante distribuição de alimentos

Na quarta-feira (30), as forças israelenses foram responsabilizadas por ao menos 91 mortes em diferentes pontos da Faixa de Gaza. Entre as vítimas, segundo autoridades locais, 77 pessoas estavam em áreas de distribuição de ajuda humanitária.

Somente em um dos ataques, ocorrido em uma zona de passagem de caminhões com suprimentos, o Escritório de Imprensa do Governo de Gaza reportou 51 mortos e 648 feridos.

[Legenda]© Getty  

Os incidentes ocorrem mesmo após Israel autorizar a entrada de ajuda humanitária na região, em meio à crescente pressão internacional diante do agravamento da crise humanitária no território. Ainda assim, multiplicam-se os relatos de ataques próximos a áreas de entrega de alimentos.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 154 pessoas morreram por desnutrição nas últimas semanas — 89 delas eram crianças. O número soma-se às mais de 60 mil mortes registradas desde o início da ofensiva israelense em outubro de 2023.

Leia Também: É essencial fluxo contínuo de ajuda médica em Gaza, diz OMS

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