Segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Saad — chefe de operações das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam e braço direito do atual líder militar do Hamas no enclave, Izz ad-Din Haddad — foi atingido por um projétil enquanto seguia em um veículo a sudoeste da cidade de Gaza, junto com outras três pessoas, que também morreram.
O governo de Israel alega que Saad foi “um dos arquitetos do massacre de 7 de outubro” e que, apesar da trégua em vigor, atuava “na reconstrução da organização terrorista, planejando e executando ataques contra Israel e reconstituindo uma força de ataque”, em violação aos compromissos assumidos pelo Hamas no âmbito do plano mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Netanyahu afirmou que o ataque foi uma retaliação à explosão de um artefato improvisado que, na chamada Linha Amarela em Gaza, feriu dois soldados israelenses e que Israel atribui ao Hamas.
O movimento islamista confirmou o ataque ao veículo, descrevendo-o como “um carro civil atingido pela força aérea sionista”, e acusou Israel de tentar “minar e sabotar” o acordo de cessar-fogo.
Em comunicado, o Hamas afirmou que o bombardeio — que, segundo jornalistas locais, deixou cinco mortos — “reafirma a intenção da ocupação de intensificar suas violações da trégua”.
Fontes médicas em Gaza confirmaram cinco mortes, mas o Exército israelense ainda não divulgou detalhes sobre as demais pessoas atingidas.
A imprensa israelense informou que o alvo seria o vice-líder do Hamas em Gaza, Saed Raad, embora não haja confirmação oficial.
O Hamas exige que os mediadores do cessar-fogo “tomem medidas imediatas” para conter o que classifica como um “governo de ocupação fascista” que “não cumpre seus compromissos e busca destruir o acordo”.
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