Em um relatório deste mês, o UBS Global Wealth Management classificou a tecnologia chinesa como “a mais atraente”, citando a busca dos investidores por diversificação geográfica e o “forte apoio político, autossuficiência tecnológica e rápida monetização da IA” da China.
A Nasdaq atualmente é negociada a 31 vezes o lucro das empresas listadas, em comparação com um múltiplo de 24 para a Hang Seng Tech de Hong Kong, que permite apostas em IA por meio de ações como Alibaba, Baidu, Tencent e SMIC.
Aproveitando o impulso, o consultor de investimentos norte-americano Rayliant ajudou a lançar um fundo listado na Nasdaq em setembro que dá aos investidores acesso às “versões chinesas de ações como Google, Meta, Tesla, Apple e OpenAI”.
O diretor de investimentos da KraneShares, Brendan Ahern, disse que a rápida ascensão de fabricantes chineses de chips de IA, como a Cambricon, demonstra a escala e a velocidade da inovação nos setores de IA e semicondutores da China.
“O elemento dessa narrativa de corrida, essa urgência, é benéfico para as empresas”, disse ele, referindo-se à guerra tecnológica entre EUA e China. “É como gritar fogo, certo? Quando você faz disso uma emergência, você recebe muita atenção.”
O fundo negociado em bolsa da KraneShares, denominado KWEB, que investe em ações chinesas listadas no exterior, incluindo Tencent, Alibaba e Baidu, aumentou em dois terços este ano, chegando a quase US$ 9 bilhões.










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