O novo episódio do Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, conta como Google, Microsoft e IBM anunciaram neste ano novidades que dão contornos ainda mais palpáveis ao que antes eram apenas ideias teóricas.
A IBM anunciou que pretende lançar até 2029 o “Starling”, um computador quântico com até 200 qubits, um avanço expressivo em comparação com os modelos atuais.
Um computador quântico é bastante instável, e a IBM desenvolveu, do ponto de vista técnico e algorítmico, uma forma de trazer mais estabilidade. O modelo prometido pode chegar até 200 qubits, uma quantidade bastante elevada em relação aos computadores que temos hoje
Diogo Cortiz
Qubits são a unidade fundamental da computação quântica — e diferem dos bits tradicionais por operarem em sobreposição de estados. Isso pode tornar o processamento muito mais veloz e eficiente, especialmente em tarefas como verificação de erros e acesso a grandes volumes de informação.
Já a Microsoft anunciou o Majorana 1, chip que pode chegar a 1 milhão de qubits — embora operá-lo demande condições extremas, como temperaturas de -273°C.
Anos atrás, Helton Simões Gomes esteve em uma instalação em Santa Barbara, na Califórnia, destinada a abrigar os esforços do Google em um chip quântico. Para ele, foi “um dos lugares mais frios” que já esteve na vida.
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