É nesse ponto que o Google quer abrir as portas do Gemini Enterprise para os concorrentes e permitir integrações para tornar esse processo, em tese, menos traumático.
O novo pacote corporativo do Google não só permite que fluam para os agentes de IA dados produzidos e armazenados em sua própria suíte de produtividade, o Workspace (Docs, Sheets, Gmail), mas também da de rivais, a exemplo do Microsoft 365 (Microsoft Teams, Word, Excel, PowerPoint, Outlook, OneDrive), e de aplicações como Salesforce e SAP. Segundo a companhia, são sistemas de mais de 100 mil empresas.
Ainda que o Enterprise permita conexão com o Workspace, a empresa interessada em fazer isso terá de assinar os dois serviços individualmente. No Brasil, o Enterprise no Brasil custará para cada usuário R$ 80 (versão FLW), R$ 140 (Business), R$ 190 (versão tradicional) e R$ 330 (Enterprise plus).
A versão corporativa do Workspace possui mensalidades que vão de R$ 32,72 a R$ 128,40 por usuário —o preço varia conforme a capacidade de armazenamento e ao nível de acesso a alguns serviços como NotebookLM.
O Google diz que o Gemini Enterprise mantém as diretrizes de governança definidas pela empresa para o serviço a ser plugado. Ou seja, se há uma certa restrição de compartilhar documentos criados em uma determinada plataforma, essa barreira é mantida no Gemini.
Além da integração aos sistemas de companhias rivais, outro argumento do Google para companhias abraçarem o novo pacote é dispensar a montagem de um quebra-cabeça com serviços produzidos por diversos fabricantes na hora de criar uma central de gerenciamento de ferramentas de IA. Desde o processador (TPU) até os modelos de IA (Gemini), tudo é desenvolvido pelo Google.














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