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‘Galáxias fantasmas’ podem estar escondidas perto da Via Láctea

Astrônomos da Universidade de Durham, no Reino Unido, são os responsáveis pelo estudo. Um comunicado oficial foi publicado na sexta no portal da Royal Astronomical Society, e os resultados obtidos até o momento foram apresentados na reunião nacional da sociedade, realizada na universidade.

O que a descoberta significa?

As estruturas observadas são galáxias “extremamente tênues”. Os pesquisadores afirmam que mesmo as melhores simulações cosmológicas existentes não têm a resolução necessária para estudar galáxias tão tênues quanto as que os astrônomos estão começando a descobrir perto da Via Láctea.

A hipótese é de que há mais galáxias companheiras da Via Láctea do que as simulações conseguiram produzir até agora. “Sabemos que a Via Láctea possui cerca de 60 galáxias satélites companheiras confirmadas, mas acreditamos que deve haver dezenas dessas galáxias tênues orbitando a Via Láctea a distâncias próximas”, declarou Isabel Santos-Santos, do Departamento de Física da Universidade de Durham e uma das autoras do estudo, ao portal da Royal Astronomical Society.

Astrônomos observacionais estão usando nossas previsões como referência para comparar os novos dados que estão obtendo. Em breve, poderemos ver essas galáxias ‘perdidas’, o que seria muito emocionante e poderia nos dizer mais sobre como o universo surgiu como o vemos hoje. Isabel Santos-Santos ao portal da Royal Astronomical Society

A pesquisa continua em andamento, e os astrônomos buscam fomentar os avanços no setor. “Usando as leis da física com um grande supercomputador e modelagem matemática, podemos fazer previsões precisas que astrônomos, equipados com novos e poderosos telescópios, podem testar”, afirmou Carlos Frenk, do Departamento de Física da Universidade de Durham e um dos pesquisadores envolvidos, ao portal da Royal Astronomical Society. Espera-se que novos avanços em telescópios e instrumentos, como a câmera LSST do Observatório Rubin, localizado no Chile, permitam aos astrônomos detectar esses objetos “fantasmas” e descrevê-los à comunidade científica.



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