Para elevar o rigor de projetos que oferecem remoção de carbono com base na natureza, o Google uniu forças no ano passado com a Meta, Salesforce, McKinsey e Microsoft, o maior comprador até o momento, criando um grupo de compradores chamado Symbiosis Coalition.
A coalizão, que nesta quinta-feira disse ter se expandido para incluir a Bain & Company e a REI Co-op, prometeu contratar mais de 20 milhões de toneladas de compensações de carbono baseadas na natureza até 2030 que atendam a seus padrões científicos mais rigorosos.
Isso inclui exigências de padrões conservadores e transparentes de contabilidade de carbono, preservação de longo prazo e benefícios para a biodiversidade e as comunidades locais. Dos 185 projetos analisados pela coalizão, o da Mombak é o primeiro a atender a esses padrões.
O Brasil é o país com o maior número de projetos que buscam o endosso da coalizão, disse a diretora-executiva da Symbiosis, Julia Strong, acrescentando que espera que mais projetos sejam aprovados em breve.
Ainda assim, a escassez de créditos que atendem aos mais altos padrões — e o caixa amplo daqueles que estão dispostos a pagar por eles — tem elevado os preços. Embora os créditos de REDD possam ser comprados por menos de US$10 por tonelada de dióxido de carbono compensado, as novas startups de reflorestamento do Brasil conseguiram mais de US$50 e até US$100 por tonelada.
“As empresas estão se tornando mais eficientes, em termos de produção a preços mais baixos. Estamos nesse caminho”, disse Silva, da Mombak. “Mas, no momento, há muito mais demanda do que oferta.”












Deixe um comentário