Tecnologia já existe, na teoria. Verdade conta que as fases de extração, clonagem, substituição e implantação desse ovo no útero da fêmea da espécie vivente são tecnologias que já existem.
Na prática, a situação é muito mais complexa. “Depende de várias questões, como a qualidade do DNA retirado do espécime extinto e da proximidade da espécie vivente que receberia a célula ovo resultante desse processo de engenharia genética”, explica a professora.
Taxa de sucesso ainda é baixa. Isso levando em consideração as técnicas mais conhecidas e usuais, como fertilização in vitro. “Imagine esse processo todo lidando com DNA preservado por milhares de anos. Mas estamos avançando muito e podemos ver acontecer, de fato, no futuro”, diz.
Que paleontólogo não gostaria de visitar o Jurassic Park e ver, ao vivo, os animais que estuda através dos fósseis? Enxergar respostas a hipóteses sobre aparência, movimentação, dieta, história natural? Seria incrível. Mas deixo a pergunta: isso seria trazer uma espécie extinta à vida? Vanessa K. Verdade, bióloga

‘Desnecessário e incômodo para os bichos’
Projeto sem lógica e com vários danos ambientais. Biólogo e professor Kayron Passos diz que a ideia da empresa não tem lógica. Para ele, a tal “desextinção” só traria benefícios econômicos e financeiros para a instituição. “Pensando ecologicamente, isso apresentaria vários danos ambientais e ainda não iria garantir que a espécie se mantivesse viva”, diz.
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