A Opera já havia apresentado uma queixa à Comissão Europeia em dezembro de 2007 sobre a vinculação do navegador Internet Explorer ao sistema operacional Windows. O caso terminou com uma multa antitruste da União Europeia de 561 milhões de euros contra a Microsoft.
Mais cedo este mês, a Opera entrou com uma ação contra a Comissão por ter isentado o Edge da Lei dos Mercados Digitais, que busca limitar o poder das big techs por meio de uma lista de práticas permitidas e proibidas.
Na queixa apresentada ao Cade, vista pela Reuters, a Opera alega que a pré-instalação do Edge como navegador padrão em dispositivos e computadores com Windows impede que concorrentes possam competir com base nos méritos de seus produtos.
“A Microsoft impede a concorrência entre navegadores no Windows a todo momento. Primeiro, navegadores como o Opera são excluídos de oportunidades importantes de pré-instalação”, afirmou o diretor jurídico da Opera, Aaron McParlan, em comunicado.
“E depois, a Microsoft frustra a capacidade dos usuários de baixar e utilizar navegadores alternativos”, disse.
A Opera, que afirma ser o terceiro navegador de PC mais popular no Brasil, disse que as supostas táticas da Microsoft incluem dar incentivos a grandes fabricantes de computadores para que pré-instalem exclusivamente o Edge em todos os seus dispositivos com Windows.
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