O que aconteceu?
Antes de comprar o Twitter por R$ 218 bilhões (US$ 44 bilhões), em 2022, o empresário estava entre o grupo de fundadores da empresa de inteligência artificial. Porém, após alegar conflitos de interesse, Musk deixou o conselho da OpenAI em fevereiro de 2018. Segundo ele, sua empresa de carros autônomos, a Tesla, estava avançando em seus próprios projetos de IA. Na época, Musk afirmava que continuaria apoiando a missão da OpenAI.
Desde sua saída, Musk se tornou um crítico público da empresa. Alguns anos depois, em 2023, ele fundou a xAI, concorrente direta da OpenAI, para investir no Grok, programa de IA generativa integrado à rede social X.
Ainda nesta semana, Musk afirmou que a Apple estaria favorecendo a OpenAI, em detrimento do Grok, na App Store, o que prejudicaria a concorrente. Em resposta, Sam Altman acusou Musk de manipular o algoritmo do X para beneficiar suas próprias postagens e empresas. O executivo da OpenAI citou um relatório de 2023 que indicava esse comportamento e desafiou Musk a assinar uma declaração juramentada negando a manipulação.
A disputa narrativa teve desdobramentos até nos chatbots, na medida em que o Grok afirmava que Elon Musk seria a parte correta na disputa judicial, enquanto as interações com o ChatGPT, da OpenAI, demonstravam o inverso.
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