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Conselheiro de Trump compara Zelensky a “ex-namorada que quer discutir”

O conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, Michael Waltz, comparou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a “uma ex-namorada que quer discutir tudo o que disseste há nove anos”, na sequência do confronto de sexta-feira entre os chefes de Estado.

“Ele está claramente concentrado na crença de que precisa de verificar os factos e de corrigir todas as nuances. É como uma ex-namorada que quer discutir tudo o que disseste há nove anos, em vez de avançar com a relação”, disse o responsável, numa entrevista à rádio Breitbart, no sábado.

Waltz atirou ainda que Zelensky tinha “estragado tudo”.

Recorde-se que, numa acesa troca de palavras perante as câmaras, Donald Trump e o vice-presidente dos EUA, JD Vance, acusaram Volodymyr Zelensky de recusar negociações de paz com a Rússia e de não estar suficientemente grato pela ajuda norte-americana.

O conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, Michael Waltz, comparou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a “uma ex-namorada que quer discutir tudo o que você disse há nove anos”, após o confronto de sexta-feira entre os chefes de Estado.

“Ele está claramente focado na crença de que precisa verificar os fatos e corrigir todas as nuances. É como uma ex-namorada que quer discutir tudo o que você disse há nove anos, em vez de seguir em frente com o relacionamento”, afirmou Waltz em entrevista à rádio Breitbart, no sábado.

Waltz ainda declarou que Zelensky “estragou tudo”.

Durante um intenso embate diante das câmeras, Donald Trump e o vice-presidente dos EUA, JD Vance, acusaram Volodymyr Zelensky de se recusar a negociar a paz com a Rússia e de não demonstrar gratidão suficiente pela ajuda dos Estados Unidos. A discussão resultou na saída prematura do presidente ucraniano da Casa Branca, sem assinar o acordo de minerais que o levou a Washington.

Horas depois, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, pediu que Zelensky se desculpasse. No entanto, em entrevista à emissora norte-americana Fox News, o líder ucraniano rejeitou o pedido, alegando que “não fez nada de errado”.

Após o incidente, líderes da União Europeia, Canadá e outros países expressaram apoio público a Zelensky e reforçaram o apelo por uma paz “justa e duradoura” com a Rússia.

No sábado, o presidente ucraniano declarou que está disposto a assinar o acordo que concede aos Estados Unidos acesso aos minerais estratégicos da Ucrânia, apesar do fracasso das negociações na sexta-feira. No entanto, ele afirmou que esse acordo “não é suficiente” e que “os ucranianos devem saber que os Estados Unidos estão do [seu] lado”.

Enquanto isso, 18 líderes mundiais estão reunidos neste domingo, em Londres, no Reino Unido, para uma cúpula internacional sobre defesa, com o objetivo de apresentar novas garantias de segurança para a Europa após o encontro entre Trump e Zelensky.

Além da França e da Ucrânia, a Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, Noruega, Canadá, Finlândia, Suécia, Dinamarca, República Tcheca, Polônia, Romênia e Turquia também estão representados.

O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, também participam do encontro.

A reunião antecede a cúpula extraordinária sobre a Ucrânia, agendada para quinta-feira, em Bruxelas.

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