Porém, mesmo antes de ser anunciado, a defesa do acordo pela Netflix enfrentou críticas de republicanos no Congresso dos EUA, que alertaram que a Netflix, ao absorver os direitos de conteúdo da HBO Max e da Warner Bros, reduzirá as opções para os consumidores. Além disso, os parlamentares afirmam que o negócio dará à Netflix uma participação inaceitavelmente alta no mercado de streaming.
O senador norte-americano Mike Lee, republicano de Utah que lidera o comitê antitruste do Senado dos EUA, disse na quarta-feira que a compra dos ativos de streaming da Warner Bros Discovery pela Netflix “deveria alarmar as autoridades antitruste de todo o mundo”.
“A Netflix criou um ótimo serviço, mas aumentar o domínio da Netflix dessa forma significará o fim da Era de Ouro do streaming para criadores de conteúdo e consumidores”, escreveu Lee na rede social X.
No mês passado, o senador republicano Roger Marshall, do Kansas, e o deputado Darrell Issa, da Califórnia, também pediram que as autoridades antitruste dos EUA examinassem o negócio, alegando que falta de pressão competitiva incentivará a Netflix a produzir e lançar menos filmes nos cinemas.
O acordo, devido ao seu tamanho, provavelmente enfrentará uma análise antitruste significativa por parte do Departamento de Justiça dos EUA, e também porque a adição dos 128 milhões de assinantes da HBO Max aos mais de 300 milhões da Netflix criará um grupo formidável no setor.
Dito isso, a Netflix pode apontar para a mudança de hábitos de consumo de mídia e para o fato de que o YouTube, da Alphabet, tem sido recentemente a forma mais popular dos norte-americanos assistirem à TV.














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