Os astrobiólogos Willam Bains e Sara Seager exploraram milhares de moléculas que podem estar associadas à vida. Entre os solventes plausíveis estão o ácido sulfúrico, a amônia, o dióxido de carbono líquido e até mesmo o enxofre líquido.
A vida extraterrestre também pode não ser necessariamente baseada em carbono, que forma a espinha dorsal de todas as moléculas essenciais da vida – pelo menos aqui na Terra. Ela pode nem mesmo precisar de um planeta para sobreviver.
Formas avançadas de vida em planetas alienígenas podem ser tão estranhas que seriam irreconhecíveis. Assim, quando os astrobiólogos tentarem detectar vida fora da Terra, eles precisarão ser criativos.
Uma estratégia é medir assinaturas minerais nas superfícies rochosas dos exoplanetas, já que a diversidade mineral segue a evolução biológica terrestre. À medida que a vida evoluiu na Terra, ela usou e criou minerais para exoesqueletos e habitats. Dos cem minerais presentes quando a vida se formou passamos para cerca de 5 mil tipos diferentes atualmente.
Por exemplo, os zircões são cristais de silicato simples que remontam ao período anterior ao início da vida. Um zircão encontrado na Austrália é o pedaço mais antigo conhecido da crosta terrestre. Mas outros minerais, como a apatita, um mineral complexo de fosfato de cálcio, são criados pela biologia. A apatita é o principal ingrediente de ossos, dentes e escamas de peixe.
Outra estratégia para encontrar vida diferente da existente na Terra é detectar evidências de uma civilização, como luzes artificiais ou o poluente industrial dióxido de nitrogênio na atmosfera. Esses são exemplos de rastreadores de vida inteligente chamados tecnoassinaturas.
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