Por isso, quem espera encontrar Maps e o motor de buscas do Google vai achar Mapas Petal e Buscador Petal, feitos pela Huawei. Além do EMUI, a Huawei usava em seus aparelhos antes mesmo do embargo os processadores Kirin, desenhados por sua subsidiária HiSilicon e feitos pela chinesa SMIC.

Mesmo com todos os esforços, a experiência é “próxima do normal”, admite a Huawei. Quem se acostumou com as últimas gerações de smartphone vai encontrar lacunas como as ausências de serviços com inteligência artificial generativa nas fotos ou na produção de texto e de aplicativos famosos na loja —interessados nesses serviços precisam recorrer a métodos alternativos.
Usuários podem instalar apps em seus celulares. Isso ajuda demais a Huawei, pois permite promover uma experiência próxima do normal aos usuários
Carlos Morales
Outra dificuldade a ser enfrentada pela Huawei é o segmento de aparelhos que ela escolheu em seu retorno. Há menos concorrentes, claro. Dos mais de 10 fabricantes operando no país, cai para três os que atuam com dobráveis: Motorola, Samsung e a recém-chegada Honor. Ainda que analistas vejam potencial de crescimento, estes smartphones respondem só por 0,1% das vendas no Brasil.
As pessoas estão começando a mudar a percepção sobre os dobráveis. Eles não são mais vistos só como aparelhos frágeis ou meramente adaptados. Agora, são vistos como alternativa real para o dia a dia
Carlos Morales
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