Qualquer fabricante chinês que entre tem a possibilidade de disputar os outros 10% [deixados por Samsung, Motorola, Xiaomi e Apple]. A gente vê muito alvoroço, mas efetivamente essa grande movimentação não mudou muito o market share. É um ponto que até falo com os próprios fabricantes: não importa, o mercado nacional é movido a preço e a marca.
Reinaldo Sakis
Vamos ao primeiro deles: marketing.
É difícil você chegar com produto que que não é conhecido do usuário e conquistá-lo sem muito investimento em marca com marketing. Até o presente momento, há investimento em produção local, o que que deixa os produtos competitivos, mas a gente não viu grandes investimentos em marketing
Reinaldo Sakis
Com o lançamento do celular dobrável em três da Huawei ou a aguardada chegada da Vivo (que adotou aqui o nome de Jovi pra não ser confundida com a operadora de telecomunicação), as empresas até produziram alguns “momentos UAU”. Isso despertou alguma atenção. Mas, na sequência, os consumidores se depararam com o preço não tão em conta, de modo geral. Os dois aparelhos da Huawei custavam entre R$ 23 mil (Mate X6) e R$ 33 mil (XT Ultimate Design).
Em um primeiro momento, é preciso despertar o desejo do usuário: você traz o melhor celular que tem e cria esse desejo no usuário. Mas, no segundo momento, precisa trazer um portfólio maior, com produtos mais próximos do bolso do brasileiro para ganhar mais de espaço e conquistar o público mais rapidamente. Se ficar seis meses ou um ano com algo caro para só depois trazer um baratinho, você perde o momento
Reinaldo Sakis
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