Para a gente resolver problemas do futuro, precisa antes resolver problemas presentes. E nenhuma IA vai aqui no interior do país resolver problema algum.
Não adianta nada a gente pensar só desenvolver tecnologia: os processadores estão muito mais rápidos, dobram a velocidade de um ano para o outro, mas não investimos nos cérebros humanos e eles não estão se desenvolvendo nesse ritmo.
Saúde do futuro
Tem um exemplo simples: sabemos que a população do Brasil está envelhecendo e haverá mais pessoas com doenças neurodegenerativa. Não precisamos esperar pessoas com Alzheimer e Parkinson começarem a pressionar o SUS (Sistema Único de Saúde), o que vai impactar o país, e só então tomar uma decisão. Temos condição de fazer algo já.
Hoje, todo mundo usa um relógio que mostra frequência cardíaca, quantos passos deu. Imagina uma informação dessa com qualidade para avisar que você está com a frequência cardíaca alterada. Mas, em vez de dizer, ‘opa, você já em uma alteração’, é uma detecção que diga: ‘se você continuar desse jeito, daqui um ou dois anos pode ser mais grave’.
Em cinco anos, você já vai ver dispositivos nesse sentido.
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