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Cérebro tem mecanismo que salva você de gente egoísta

É aquela sensação incômoda que a gente não sabe de onde vem, mas que está detectando alguma coisa
Paulo Boggio

O neurocientista conta que, segundo alguns pontos de vista, o ser humano é considerado uma espécie racional e que busca maximizar as possibilidades. Mas isso sai de cena quando percebemos que outras pessoas querem levar vantagem e não repartir.

Para mostrar essa dinâmica na prática, Boggio cita o “Jogo do Ultimato”, em que um indivíduo recebe uma quantia de dinheiro e precisa dividir com um outro. Caso o segundo indivíduo rejeite a oferta, ninguém leva nada.

Se eu fosse extremamente racional, era melhor ganhar R$ 10 do que não ganhar nada
Diogo Cortiz

Só que, em muitos casos, as pessoas simplesmente recusam qualquer oferta por considerá-la injusta. E fazem isso mesmo que signifique perder todo o dinheiro.

Se a gente fosse racional sempre, ele aceitaria uma oferta baixinha. Mas, abaixo de 30% [do total do valor], as pessoas costumam negar
Paulo Boggio



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