O “minilaboratório nuclear” leiloado conta também com um dispositivos científicos. O kit tem um espintariscópio, para observação da desintegração radioativa, e um eletroscópio, que detecta a radioatividade. O conjunto oferece amostras das seguintes substâncias radioativas: carnotita, autunita, torbernita e uraninita.

Além dos materiais do laboratório, documentos raros também fazem parte do kit arrematado. Estão inclusos no produto o “Manual de Energia Atômica de Gilbert”, o “Guia de Prospecção de Urânio”, publicado pela Comissão de Energia Atômica dos EUA e pelo Serviço Geológico dos EUA, e uma história em quadrinhos chamada “Dagwood Divide o Átomo”.
Uma carta da companhia responsável pelo brinquedo explica o encerramento da fabricação do Laboratório de Energia Atômica. Datada de setembro de 1953, o documento que completa o kit leiloado é assinado pela A. C. Gilbert Co. “Lamentamos profundamente informar que descontinuamos a fabricação deste Laboratório, foi muito difícil obter alguns dos materiais e também devido a restrições governamentais” relata a carta.

O kit oferecia perigo às crianças?
A Gilbert Toys lançou duas versões do brinquedo, uma em 1950 e a segunda em 1951. Segundo o Museu da Radiação e Radioatividade, nos Estados Unidos, o brinquedo não foi primeiro produto “atômico” para crianças, mas o Laboratório de Energia Atômica foi o mais elaborado já comercializado.
Deixe um comentário