Francisca Maria Santos, natural do Maranhão, está desaparecida desde 20 de junho. A brasileira, de 44 anos, morava há cerca de quatro anos em Portugal e trabalhava em um restaurante na cidade de Tabuaço, no distrito de Viseu. Seu desaparecimento está sendo investigado pelas autoridades locais.
Segundo informações confirmadas ao portal Notícias ao Minuto por uma fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR), o sumiço foi registrado no dia 20 de junho, e agora o caso está sob responsabilidade da Polícia Judiciária (PJ).
Francisca havia conseguido recentemente a autorização de residência em Portugal e planejava visitar o Maranhão nos próximos meses. De acordo com relatos compartilhados nas redes sociais, ela saiu de casa por volta das 22h daquele dia, ainda de pijama, para jogar o lixo fora — foi a última vez que foi vista, segundo vizinhos. As luzes da casa permaneceram acesas, ela não levou documentos e seu celular foi localizado pela última vez próximo ao local onde o lixo era depositado.
O desaparecimento foi comunicado às autoridades no dia seguinte por seu então namorado, identificado como Luís, e também por seu patrão, que estranhou a ausência no trabalho. Há informações, no entanto, de que Francisca e Luís já não estariam mais juntos.
Antônio Santos, irmão de Francisca, contou que a família mantinha contato diário com ela por videochamadas. “Nunca passou um dia sequer sem ligar”, afirmou. O último contato foi em 20 de junho. Segundo ele, a última visualização no WhatsApp aconteceu às 07h30 (horário de Brasília). A mãe ainda conversou com Francisca por vídeo até às 13h38, no horário de Brasília. Depois disso, não houve mais nenhum sinal.
A família buscou ajuda junto ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty), aos consulados brasileiros em Lisboa e no Porto, e à Polícia Federal. O Itamaraty confirmou que acompanha o caso por meio do Consulado-Geral do Brasil no Porto e mantém contato com a família.
Antônio está em Portugal e disse que todos estão desesperados.
“Queremos ela de volta. Minha mãe, toda a família, os amigos… está sendo um momento muito difícil, muito complicado. Estamos aflitos, tentando encontrar alguma resposta, mas as autoridades apenas pedem que aguardemos a investigação”, desabafou.
Ele também relatou que a irmã estava contente com sua vida em Portugal. “Ela estava muito feliz porque tinha conseguido a autorização para viajar ao Brasil e voltar sem problemas. Estava tirando a carteira de motorista e planejava ir ao Maranhão com o namorado assim que resolvesse isso”, contou.
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