O mercado de trabalho formal brasileiro registrou a criação de 148,9 mil vagas com carteira assinada em maio de acordo com dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta segunda (30). O setor de serviços foi o que mais gerou novos postos de trabalho com 70,1 mil.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o total de vínculos ativos no país chegou a 48,2 milhões, o maior número já registrado desde o início da série histórica do Novo Caged. Todos os cinco grandes setores econômicos apresentaram saldo positivo em maio.
Além do setor de Serviços, que teve um crescimento de 0,30%, também se destacam o Comércio, com saldo de 23,2 mil vagas (+0,22%); Indústria, com 21,5 mil postos (+0,24%); Agropecuária, com 17,3 mil vagas criadas (+0,94%), e a Construção, que gerou 16,6 mil empregos (+0,56%).
O levantamento aponta que o estado de São Paulo liderou o ranking com maior geração de postos formais, com saldo positivo de 33,3 mil vagas, seguido por Minas Gerais (20,2 mil) e Rio de Janeiro (13,6 mil). Já o Acre apresentou o maior crescimento proporcional, com variação de 1,24%. O único estado com resultado negativo foi o Rio Grande do Sul, com redução de 115 postos.
De janeiro a maio, o Brasil acumulou 1 milhão de novas vagas formais. No recorte de 12 meses, o saldo chega a 1,6 milhão de postos de trabalho criados.
O setor de Serviços também lidera no acumulado do ano, com 562,9 mil empregos gerados (+2,44%). A Indústria aparece na sequência com 209,6 mil novos vínculos (+2,35%), com destaque para áreas como fabricação de produtos alimentícios (22,7 mil), máquinas e equipamentos (14,6 mil), produtos de metal (13,2 mil) e veículos automotores (12,9 mil).
A Construção Civil também teve desempenho considerável, com 149,2 mil novas contratações, um crescimento de 5,22% no ano. A Agropecuária gerou 72,6 mil vagas (+4,04%), enquanto o Comércio criou 56,7 mil postos formais (+0,54%).
Em números absolutos, os maiores saldos no ano são de São Paulo (309,7 mil), Minas Gerais (124,2 mil) e Paraná (84,8 mil). Em termos percentuais, os destaques são Goiás (+3,56%), Mato Grosso (+3,42%) e Tocantins (+3,36%).
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