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Autópsia revela causa da morte de Juliana Marins

As autoridades da Indonésia divulgaram, nesta sexta-feira, os resultados preliminares da autópsia do corpo de Juliana Marins, a jovem brasileira que foi encontrada morta quatro dias após cair no vulcão Rinjani, em Lombok. A causa da morte foi identificada como ferimentos que causaram danos a órgãos internos e hemorragias, segundo informaram as autoridades indonésias.

“Encontramos arranhões e escoriações, além de fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas causaram danos em órgãos internos e sangramentos”, disse o médico legista Ida Bagus Alit, em entrevista coletiva, citado pela BBC Brasil.

Segundo ele, Juliana “sofreu ferimentos causados por impacto violento e fraturas em várias partes do corpo”.

“A principal causa da morte foram os ferimentos no tórax e nas costas”, afirmou o médico, acrescentando que não há indícios de que a morte tenha ocorrido muito tempo depois dos ferimentos.

Ele explicou, por exemplo, que “havia um ferimento na cabeça, mas sem sinais de hérnia cerebral”, o que “geralmente acontece várias horas ou dias após um trauma”.

“Da mesma forma, no tórax e abdômen houve hemorragias significativas, mas nenhum órgão apresentou sinais que indiquem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos”, destacou Ida Bagus Alit, estimando que Juliana morreu cerca de 20 minutos depois do impacto.

O legista também afirmou que não havia sinais de que a jovem morreu de hipotermia, já que o corpo não apresentava lesões típicas desse tipo de morte, como danos nas extremidades dos dedos.

A autópsia foi realizada na noite de quinta-feira, após o corpo ter sido transferido do Hospital Bhayangkara, na província onde fica o vulcão Rinjani, para o Hospital Bali Mandara, em Bali.

Juliana Marins foi encontrada morta na última terça-feira, quatro dias após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia.

A jovem foi vista pela última vez por volta das 17h do sábado por um drone de outros turistas. Nas imagens, ela aparecia sentada após a queda, mas quando as equipes de resgate chegaram ao local, ela já não estava mais lá. Descobriu-se posteriormente que Juliana sofreu uma segunda queda, que a levou para uma área centenas de metros distante do primeiro local do acidente.

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