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Artista diz ter sido estuprada e estrangulada em cruzeiro em Portugal

Uma artista de 29 anos diz que foi estuprada e estrangulada por um colega da tripulação do navio de cruzeiro MSC Musica, enquanto este estava atracado em Portugal, no último dia 6 de dezembro.

De acordo veículos de comunicação da Europa, entre os quais a revista de especialidade Crew Center, as autoridades sul-africanas já estão investigando o caso, uma vez que tanto vítima como suposto agressor são da cidade do Cabo.

A mulher, que cumpria um contrato de seis meses como pianista e vocalista no MSC Musica, que faz a rota entre Espanha e Portugal até maio de 2026, acusou o homem que fazia dupla com ela de a estuprar e estrangular, em solo português.

A suposta vítima diz ainda que reportou a situação aos recursos humanos da empresa e à agência que a representa e que estes lhe disseram para “continuar a tocar com o agressor”, seguindo a velha máxima “show must go on” (o espetáculo continua, em português).

Por isso, decidiu regressar ao seu país e denunciar o caso às autoridades sul-africanas.

Segundo a mulher, “o comportamento inadequado” do colega, também músico, “começou com comentários de natureza sexual logo no início do contrato” e rapidamente “escalou para algo impróprio”.

A artista grante que sempre recusou “educamente”, realçando que não queria “misturar negócios com prazer”. “Tentei limitar o contato, reduzir o tempo que passava no bar da tripulação para 10/15 minutos, mas tudo o que fiz foi infrutífero”, contou aos jornais locais.

Seis dias após chegar ao navio, no fim de um espetáculo, foi perseguida até à cabine, apesar de ter dito “repetidamente” ao colega que estava cansada.

E foi nessa ocasião que o suposto agressor a forçou a ter relações sexuais, “sempre sobre protestos”.

“Pedi para ele ir embora. Quando abri a porta, ele entrou à força, disse que ficaria apenas de 5 a 10 minutos mas acabou por sentando na minha cama e recusou-se a sair. Nesse momento me tocou de forma inapropriada e me estuprou”, assegurou, acrescentando que nem o fato de estar menstruada o fez afastar-se.

“Ele insistiu para que eu olhasse para ele, o que recusei a fazer. Quando terminou, foi embora como se nada tivesse acontecido”, adiantou.

Alguns dias depois, no bar da tripulação, o homem voltou a atacá-la. “Me agarrou pelo pescoço, tentou me estrangular. Depois disse ‘boa noite’ e sussurrou-me: ‘Vou para a minha cabine’, sorrindo, antes de ir embora”, finalizou a funcionária do MSC Musica.

Justiça da Itália anulou processos em episódios recentes em que se comprovou fraude, diz Celeste Di Leo; no caso de Moggio Udinese, prefeitura pode desfazer emissão de documentos ou Ministério Público pode entrar com ação civil

Folhapress | 10:45 – 29/12/2025

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