A eficiência é imediata: o robô extrai na hora informações estruturadas de um contrato, algo que um advogado levaria 30 minutos para fazer. São 250 horas economizadas por mês se 500 contratos forem analisadas. A netLex não revela faturamento, mas possui 250 colaboradores. E, neste ano, investirá mais de R$ 20 milhões em desenvolvimento para permitir, entre outras coisas, que sua IA modifique contratos e gere comentários para o usuário.
O grande diferencial da netLex em relação a ferramentas genéricas, como o ChatGPT, é oferecer mais acurácia e trazer dados tipados, que permite comparação e podem ser usados em diversas operações
Flávio Ribeiro, CEO da netLex
Já a Projuris cria uma plataforma para automatizar os bastidores de empresas. Dos 6 mil clientes (mil departamentos jurídicos, como os de Ford, JBS, BB Financeira e Copel de Energia; e 5 mil escritórios de advocacia), 20% usam os recursos de IA. E esse número vem subindo 20% ao mês.
Todos estão interessados em atributos como a automação de tarefas repetitivas, as projeções de sucesso de ações para advogados decidirem os próximos passos e a indicação de teses com mais chance de vitória.
A adoção da IA tem sido impulsionada pela queda de custos –hoje, é um quinto do preço– e pelo movimento das pessoas de não querer ficar fora do jogo
Fernando Ribeiro, diretor de produto da Projuris
DEU TILT
Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo.













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