Nesses momentos de isolamento, a ‘rede padrão’ está ocupada forjando novas conexões sinápticas [pontos de comunicação entre neurônios no cérebro e no sistema nervoso], fortalecendo nossas habilidades e capacidade de absorver novas informações, e nutrindo nossa criatividade de forma mais eficaz Joseph Jebelli, autor dos livros Como a Mente Mudou e Em Busca da Memória
Gênios que apreciavam a solidão
Muitas das pessoas mais bem-sucedidas e inteligentes do mundo preferiam estar sozinhas, como Bill Gates, defende Joseph. Nos primeiros dias da Microsoft, o bilionário se retirava duas vezes por ano para uma cabana por uma semana, com nada além de uma pilha de livros como companhia.
Bill Gates chamava esse refúgio de “Semana de Reflexão” — um período para reflexão, aprendizado e pensamentos ininterruptos. Nenhuma visita externa era permitida, incluindo família e funcionários. Durante uma dessas semanas, segundo o jornal The Wall Street, o trabalho que ele realizou levou ao lançamento do Internet Explorer em 1995.
A solidão também é útil para momentos em que você se sente preso, diz o neurocientista. Leonardo da Vinci, por exemplo, era um gênio contemplativo, conhecido por passar horas e horas olhando para A Última Ceia, uma de suas maiores obras, antes de adicionar uma única pincelada e se afastar.
Como aproveitar a solidão
Joseph Jebelli diz não haver um consenso sobre a quantidade ideal de solidão. Mas, como regra geral, ele indica que, quanto mais tempo se passar sozinho, melhor será para o cérebro, especialmente quando realmente houver essa necessidade.
Deixe um comentário