Os Estados Unidos realizaram um novo ataque aéreo no mar do Caribe contra uma embarcação suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas, resultando na morte de três pessoas, segundo anunciou o secretário de Defesa norte-americano.
De acordo com Pete Hegseth, o ataque aconteceu em águas internacionais e teve como alvo uma embarcação operada por uma organização terrorista. Em publicação feita na rede social X, ele divulgou um vídeo de 20 segundos da operação e declarou que os ataques a embarcações de narcoterroristas continuarão até que o envenenamento do povo norte-americano cesse.
Com essa ação, o número de mortos em operações semelhantes realizadas pelos Estados Unidos chegou a 70, em um total de 17 ataques desde o início da campanha.
Na quarta-feira, o presidente Donald Trump defendeu publicamente as ofensivas durante um discurso no Fórum Empresarial Americano. Segundo ele, cada ataque salva 25 mil vidas norte-americanas das consequências do tráfico de drogas.
Hegseth e o secretário de Estado, Marco Rubio, também informaram um grupo de líderes do Congresso sobre a campanha militar, apresentando detalhes da estratégia e da justificativa legal por trás das ações.
Enquanto republicanos expressaram apoio ou mantiveram silêncio sobre o tema, parlamentares democratas cobraram mais transparência sobre os ataques e questionaram a legalidade das ações, que, segundo críticos, podem violar o direito internacional por resultarem na morte de supostos traficantes em alto-mar.
No mesmo dia, o Senado norte-americano, de maioria republicana, rejeitou uma proposta que limitaria o poder de Trump de ordenar ataques contra a Venezuela. A iniciativa havia sido apresentada pelos democratas, que pedem maior controle do Congresso sobre as operações militares conduzidas pelo governo.
Durante o Fórum Empresarial, a líder da oposição venezuelana e vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025, María Corina Machado, manifestou apoio à estratégia norte-americana. Ela afirmou que Maduro começou essa guerra e o presidente Trump está terminando.
Segundo ela, a estratégia do presidente Trump contra essa estrutura criminosa e narcoterrorista é absolutamente correta, porque Nicolás Maduro não é um chefe de Estado legítimo, mas o líder de uma rede narcoterrorista que trava uma guerra contra o povo venezuelano.










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