Segundo o pesquisador Felipe Sanchez Bragagnolo, um dos autores do estudo, além do sabor diferente, o novo mel é bastante nutritivo e possui ótimos benefícios para a saúde. “Claro que o apelo maior para o público é o sabor, mas nossas análises mostraram que ele contém uma quantidade significativa de compostos bioativos, o que o torna interessante do ponto de vista nutricional e cosmético”, afirmou.
O processo também enriqueceu o mel com compostos fenólicos, conhecidos por suas ações antioxidante e anti-inflamatória. Além disso, o uso de abelhas nativas sem ferrão mostrou-se vantajoso, já que seus méis têm maior teor de água e menor viscosidade, facilitando a extração.
Testes e resultados
Os cientistas testaram o método com mel de cinco espécies brasileiras. As abelhas borá (Tetragona clavipes), jataí (Tetragonisca angustula), mandaçaia (Melipona quadrifasciata), mandaguari (Scaptotrigona postica) e moça-branca (Frieseomelitta varia).
Inicialmente, o mel da mandaguari apresentou o melhor desempenho. “Essa opção foi escolhida devido aos valores intermediários de água e viscosidade, embora o processo otimizado tenha sido aplicado também aos outros méis”, explicou Bragagnolo.












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