Google não aceita guardar dados localmente. A empresa centraliza informações em servidores globais e se recusa a enviar imagens brutas de satélite para governos, o que gera impasse.
China também restringe o Google Maps. País substituiu o serviço por alternativas locais, como Baidu Maps e Amap, que seguem as regras impostas pelo governo.
A batalha entre Google e governos
Google e Coreia do Sul tentam negociar desde 2008, mas ainda não deu certo. Segundo a CNN, o Google já tentou chegar a acordos com autoridades sul-coreanas, mas a empresa não abre mão do sigilo de seus dados brutos de satélite. As negociações travam em cláusulas de confiança.
Mapas são mais que ferramentas: são instrumentos de poder. Por isso, cada lado protege seu território. Para o Google, descentralizar informações seria uma vulnerabilidade; para governos, não ter acesso aos dados significa abrir mão da soberania digital.
Conflito reflete uma disputa ainda maior. O caso mostra o choque entre a lógica global das Big Techs e a necessidade dos Estados de manter o controle sobre dados estratégicos.
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