Começa na Copa de 2026. A migração será “escalonada”, informa o governo, começando pelas grandes capitais, com as primeiras transmissões marcadas para a Copa do Mundo de futebol masculino, que tem a largada em 11 de junho, no México.
Processo completo deve durar até 15 anos. O período de transição será longo, pelo tamanho do território nacional e pela diferença de qualidade de sinais e acesso às tecnologias entre as regiões. Este período de convivência entre os sistemas atual e novo deve levar de 10 a 15 anos, avalia o ministério.
O sinal é gratuito, mas podem ser necessários conversores. Caso não queira comprar um novo aparelho de televisão que já seja adaptado a essa tecnologia, é possível adquirir conversores. Hoje, estão na faixa de R$ 400, mas o governo diz estar “acompanhando de perto o desenvolvimento desses equipamentos” para “garantir acesso democrático e acessível à nova tecnologia”.
Será uma TV gratuita, aberta, com qualidade superior à TV digital e com mais interatividade com o telespectador. Caso a TV esteja conectada à internet, haverá serviços adicionais, como o comércio eletrônico, facilitando a interação entre a TV, o usuário e o telespectador. É um mercado novo, e o Brasil sai na frente nesse setor. A expectativa é que essa tecnologia esteja disponível para a população em 2026, ano da Copa do Mundo.
Frederico de Siqueira Filho, ministro das Comunicações, sobre a TV 3.0
O que muda
Imagem e som melhores. A qualidade da imagem sai da FullHD para 4K e até 8K, com conexão via internet, e o número de opções de cores pula de 16 milhões para 1 bilhão. Já o áudio é comparável ao de cinema, com experiência imersiva e até 10 canais personalizáveis, para diferentes ângulos e mixagens.
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