SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (18) que vai liderar um movimento para acabar com a votação por meio do correio e das urnas eletrônicas.
Sem apresentar provas, Trump afirmou que essas modalidades são ‘imprecisas’. O republicano escreveu que assinará uma ordem executiva para acabar com a votação pelo correio e pelas urnas eletrônicas, permitidas em solo americano, por considerá-las “controversas”. “O papel com marca d’água é mais preciso, sofisticado, mais rápido e não deixa dúvidas, ao final da noite, sobre quem venceu e quem perdeu a eleição”, afirmou na Truth Social, sua própria rede social.
Eleição de 2026 na mira. No próximo ano, os Estados Unidos têm eleições parlamentares de meio de mandato que vão definir a proporção de republicanos e democratas no Congresso. Na publicação, Trump voltou a dizer que o partido da oposição se beneficia da cédula pelo correio. “As eleições nunca poderão ser honestas com votação pelo correio e todos sabem disso, especialmente os democratas.”
Voto pelo correio é amplamente usado no país. Como as eleições americanas acontecem em dias úteis, e não aos finais de semana, como por exemplo no Brasil, muitas pessoas votam antecipadamente.
Críticas a essas modalidades de votos são antigas. Desde 2020, durante a corrida presidencial que disputou com Joe Biden e perdeu, Trump ataca os votos pelo correio, sob a justificativa de que supostamente ocorrem fraudes por esse sistema. Apesar das críticas, ele nunca apresentou provas que comprovem tal teoria.
Presidente já elogiou sistema eleitoral brasileiro. Em março, quando assinou um decreto que exige comprovação de cidadania para que os eleitores se registrem, Trump elogiou o meio brasileiro de votação. “A Índia e o Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos dependem amplamente da autodeclaração para a cidadania”, diz o documento.
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