Influenciador mostrou métodos de comunicação dos comentaristas para trocar material de pedofilia sutilmente. “Você está vendo que eles estão falando ‘trade’? Essa palavra trade, em inglês, significa troca. Isso literalmente significa que estão procurando outros pedófilos para trocar conteúdo pornográfico de criança. O movimento que esses pedófilos fazem é abrir um desses perfis que estão pedindo troca, trades, seguir, enviar DM [mensagem direta] e compartilhar esses materiais”, afirmou.
Nas áreas de comentários, pedófilos marcam tais vídeos e se comunicam por códigos para trocar conteúdos em apps como o Telegram. Usam, por exemplo, GIFs porque são mais difíceis de ter seu conteúdo moderado de forma automatizada; a frase “link na bio” para divulgar canais de apps de mensagens para trocarem mais conteúdos nas sombras; ou siglas como “CP, que significa ‘child porn’ (pornô infantil)”.
Felca deixou claro que as vítimas não têm culpa da exploração e trouxe psicóloga ao vídeo para analisar a questão. Ana Beatriz Chamati, apresentada no conteúdo como especialista em infância, adolescência e parentalidade, abordou não apenas os casos de abuso como os de crianças expostas a mais de 10 horas diárias na web ou que já aparecem em vídeos.
[AVISO: CONTÉM CONTEÚDO SENSÍVEL]
Youtuber Hytalo Santos foi o principal alvo do vídeo. O paraibano passou a ser investigado pelo Ministério Público da Paraíba por suposta exploração de menores, como a dançarina conhecida como Kamylinha. Após a publicação do vídeo, perfis de Hytalo e Kamylinha no Instagram foram derrubados.
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