Dentro da plataforma, os valores que os usuários têm em corretoras, bancos e carteiras de criptomoedas são identificados. A soma desses dados indica o patrimônio líquido. Segundo o jornal norte-americano New York Post, a twocents planeja incluir os valores referentes a imóveis, ações de startups e outras classes de ativos, como veículos de luxo, nesta soma. “Nós nos livramos de todas as formalidades. Trata-se de uma questão de transparência radical”, disse ao jornal Andi Duro, 26, fundador e CEO da rede.
O patrimônio indicado nos perfis é verificado pela twocents por meio do Plaid, um serviço de tecnologia financeira que vincula saldos de diferentes frentes em tempo real. Conforme o NY Post, cerca de 1.400 usuários foram integrados à twocents em fase inicial por meio de um beta privado, levando à plataforma mais de US$ 150 milhões (cerca de R$ 819 milhões) em ativos conectados. Até o momento, o maior patrimônio líquido verificado na plataforma é de US$ 16 milhões (mais de R$ 87,3 milhões conforme cotação atual).
Na twocents, os usuários podem interagir uns com os outros de acordo com os respectivos panoramas financeiros. “Compare-se com outras pessoas da mesma idade, sexo, localização e muito mais”, diz o portal da plataforma. No blog oficial, Duro conta que a twocents é um “ranking digital” para que os usuários verifiquem as próprias realidades financeiras em relação aos outros. “Criei esse aplicativo para tentar descobrir o quão quebrado eu estava”, escreveu.
Queremos conectar pessoas ricas a pessoas inteligentes. Andi Duro, ao NY Post
Apesar de escancarar o dinheiro que cada usuário tem, a plataforma serve como uma rede social comum. A estrutura é similar ao fórum Reddit e os tópicos discutidos englobam temas diversos, não ficando restrito a temas financeiros. No caso de eventuais enquetes, os usuários veem a opção vencedora da pesquisa e também o patrimônio líquido médio dos eleitores daquele grupo.
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