Essa tendência já é visível em pesquisas, transações (como pagamentos de contas) e gerenciamento de aplicativos corporativos. Na minha própria área, eu consigo hoje mobilizar agentes para executar tarefas que me tomariam cerca de 12 horas. No próximo ano, a expectativa é aumentar para 24 horas. Dados da indústria corroboram a crescente penetração dos agentes: cerca de 60% das empresas globais estão criando o cargo de Chief AI Officer focados na implementação de agentes.
Radar Big Tech: Segundo a Gartner, 40% dos projetos de agentes de IA podem falhar em 2027, porque não são viáveis financeiramente. O que Isso sinaliza para você?
Francessca Vasquez: Para mitigar a taxa de falha dos projetos de agentes de IA, é indispensável um plano estratégico ou projeto muito bem elaborado. Quatro elementos são cruciais para esse sucesso, como Acesso a Modelos fundacionais, Definição de Novas Arquiteturas Semânticas, Implantação e Operações e Mecanismos de Descoberta e Aquisição. Esses quatro componentes são essenciais para reduzir a taxa de falha mencionada pelo Gartner.
Radar Big Tech: Você vê um futuro em que as empresas terão que ter uma IA para ser o ‘tutor’ de outros agentes de IA?
Francessca Vasquez: Eu definitivamente vislumbro um mundo com um “agente governante”. No entanto, também antevejo um cenário com muita intervenção humana. Embora a IA Generativa e outras formas de IA prometam ganhos substanciais de eficiência e produtividade, as empresas não podem negligenciar aspectos cruciais como a identidade dos agentes, a segurança, a governança, a arquitetura e a observabilidade.
Radar Big Tech: É uma tarefa difícil fazer um modelo do Google, por exemplo, conversar com outro modelo da OpenAI hoje em dia?
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