Cada núcleo transmite dados de forma independente, aumentando a capacidade total. O sistema também contou com amplificadores ópticos para reforçar o sinal durante o trajeto.
Os dados circularam por um cabo de 86,1 km, repetido 21 vezes em um sistema de recirculação, totalizando os 1.808 km. Ao final, um processador digital com tecnologia MIMO corrigiu interferências e garantiu a integridade das informações.
O feito foi apresentado na 48ª Conferência de Comunicações por Fibra Óptica (OFC 2025), em São Francisco. Antes disso, o recorde era de 50.250 gigabytes por segundo, conquistado em 2024 por cientistas do Reino Unido. O próprio NICT já havia alcançado 212 mil gigabytes por segundo, mas em distâncias muito menores.
Na era pós-5G, a expectativa é de um crescimento explosivo do tráfego de dados, exigindo infraestrutura mais avançada. A pesquisa com fibras ópticas acopladas de 19 núcleos e amplificação óptica de ponta representa um passo importante rumo à construção de redes de alta capacidade e longo alcance Comunicado do NICT
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