Pelo menos 30 palestinos morreram na madrugada desta segunda-feira (28) em uma série de ataques aéreos israelenses contra um campo de refugiados ao norte de Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza, segundo fontes do Hospital Al Awda ouvidas pela agência EFE.
De acordo com os relatos, a maioria dos corpos chegou ao hospital em pedaços. Tanques do Exército de Israel também avançaram sobre o campo, forçando diversas famílias a fugirem. Algumas, no entanto, permaneceram no local.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza — controlado pelo grupo Hamas —, mais de 59 mil pessoas já morreram e cerca de 145 mil ficaram feridas no território desde o início da ofensiva israelense, desencadeada após os ataques do Hamas e outras milícias palestinas contra Israel, em 7 de outubro de 2023.
Nos últimos dias, aumentaram também as mortes por fome, segundo as autoridades de saúde locais, que responsabilizam as restrições impostas por Israel à entrada de ajuda humanitária.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, negou que haja fome em Gaza e afirmou nesta segunda-feira que continuará a trabalhar com os Estados Unidos e países europeus para “garantir a entrada de grandes quantidades de ajuda humanitária na Faixa de Gaza”.
O Exército de Israel informou que 200 caminhões com suprimentos foram entregues ontem, além do lançamento de alimentos por via aérea, em cooperação com os Emirados Árabes Unidos e a Jordânia.
No entanto, agências internacionais e a ONU alertam que a ajuda ainda é insuficiente para atender as necessidades da população, que vive sob cerco total há 22 meses.
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