A verificação em duas etapas não é uma novidade no gov.br. Mas é algo pouco utilizado, pois apenas 27% das contas ouro recorrem a ela. A função também está disponível para os usuários de nível prata.
A preocupação com a segurança da plataforma faz sentido. Além de oferecer mais de 4,7 mil serviços federais por meio da internet e possibilitar cerca de 8,7 mil ações estaduais e municipais, o gov.br viabiliza tarefas sensíveis. É possível, por exemplo, assinar documentos com validade judicial, abrir empresas ou transferir veículos.
Ainda que não tenha ocorrido vazamentos, são frequentes os golpes que envolvem engenharia social. Isso ocorre quando um criminoso não recorre a artifícios digitais, mas, sim, a uma narrativa fantasiosa e convincente para levar a vítima a ceder dados pessoais ou a realizar transações que a prejudiquem.
Os usuários ouro serão incentivados a acionar a verificação em duas etapas assim que entrarem no gov.br. Apesar de o MGI afirmar que a opção não é obrigatória, as pessoas que optarem por não adicionar essa camada de segurança receberão avisos todas as vezes que entrarem na plataforma.
Com a verificação em duas etapas, o acesso ao gov.br tanto no celular quanto pelo site exigirá não só a senha, mas também um código. Essa combinação numérica é gerada pelo aplicativo cadastrado no nome do usuário.
Como acionar a verificação em duas etapas:
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